quarta-feira, 3 de junho de 2009

Adoração
Ouvir a voz suave:“Vinde e aprendei de Mim,que sou manso e humilde...”
Manso e humilde...Tão humilde que se ajoelha no Getsêmanepara chorar a degradação da própria imagem.
Tão manso que caminha para o Gólgota,sob a cruz, sem uma queixa.Voltar no tempo e no espaço,viver na Galiléia,rever, cena por cena, a vida de um Deus.Acompanhar a estrelapara presenciar o estranho Milagrede Deus aprisionando Sua onipotêncianum corpo de Criança.Acompanhar este “Senhor de quanto existe”fugindo para a terra da servidão.
Vê-lO, bem mais tarde,levantar do vício e do crimeo publicano e a meretriz.
Emudecer de espanto ao ver este Deus-sem-lugarser suspenso entre o céu e a terra,que não teve um berço para nascer,“uma pedra para reclinar a cabeça”,maldito sobre uma cruz.
Ouvir este Deus,coberto de dor e vergonha,prometer o paraíso e oferecer perdão.
Perdão...Seu evangelho, Seu ensino,Sua última palavraaté que o “Tudo está consumado”alcançasse o céue as trevas cobrissem a terra.Caminhar até o sepulcroe encontrá-lo vazio.
Deixar Jerusalém e subir ao montepara ver abrirem-se os céus ecair de joelhos.
Porque todos os joelhos se curvam,todos os lábios se calam,para ouvir em prece:
“Este JESUS há de voltar um dia...”
Myrtes Matias-

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