quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ele me ama... e Isto me Basta


De: MyrtesMathias

Justamente quando a preocupação aumenta e as interrogações sufocam, tantas e tão insistentes:
- Será que...? Será que... Será que...? ...
Num crescendo que culmina em lágrimas de desespero,
A mão tão poderosa quanto terna pousa-me sobre a cabeça!
Por que esta preocupação com filhos, pais ,família,
Trabalho, amanhã, futuro?
Coloca no coração uma verdade eterna: eu amo teus filhos, tua família, mais do que tu mesma és capaz de fazer ou imaginar.
Tudo, todos, são propriedades minhas.
Ou leva-te orgulho ao ponto
De te julgares dona, autora autônoma de alguma coisa?
Mesmo teu trabalho. Se a obra é minha, se o reino me pertence,
Que te importa a ti a aprovação dos homens, a apreciação do mundo?
Há um tempo marcado para entrega da tarefa?
Ótimo. Eu sou o senhor do tempo.
Que representam horas, dias, face a minha eternidade?
Tenho eu falhado alguma vez? Não te chegou sempre a resposta, a solução, no último instante? E nunca te passou pela mente ser esta uma forma de instrução, uma parte do plano para que chegues aonde eu desejo?
Finalmente, de uma vez por todas,
Grava na mente e no coração a verdade
Que nem mesmo minha onipotência pode mudar: eu te amo.
Quando afirmei: “Não fostes vós que me escolhestes...
pelo contrário, eu vos escolhi...”
tu estavas lá, incluída na minha escolha. A iniciativa foi minha.
Eu te amei primeiro.
Por isso, mesmo quando falhas, quando erras, quando foges de mim,
Eu te amo e velo por ti.
Lembra-te disto sempre. A todo instante. Principalmente quando
a solidão for maior. Quando o desânimo, a fadiga e o temor ameaçarem.
Quando eu mesmo te parecer distante e ausente, lembra-te:
Teu nome esta em minha mão.
Apesar dos pesares, não posso voltar atrás de uma decisão tomada, uma promessa feita. Eu te escolhi.
Sou teu Deus, teu amigo, teu irmão. EU TE AMO!

sábado, 16 de outubro de 2010

O DIA DAS CRIANÇAS



Provérbios 22.6 - Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.


Lembramos que hoje 12 de outubro, no Brasil, é o dia das crianças. Este dia foi criado em 1920, mas somente em 1960, por iniciativa de uma empresa de brinquedos começou a ser lembrado com mais ênfase. Outros países instituíram outras datas e a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece o dia 20 de novembro como o Dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.


Mas, voltando ao nosso texto bíblico, fico aqui a pensar com os meus botões, digo, a pensar nos meus cooperadores que vão ler depois, que, aos poucos, parece que o ensino das Escrituras vai perdendo o valor. Ensinar, instruir, cuidar, proteger, amar... isto é antigo. Fico feliz que seja algo antigo, e de muito tempo atrás, pois posso me lembrar, que dentro das condições que tinha a minha família, quando eu era criança, pude receber muitos ensinamentos que se tornaram base e foram muito úteis na formação do meu caráter.


A PALAVRA DE DEUS, para quem aceita a Bíblia como regra de fé e prática, não envelhece nunca, como também nunca passará. Hoje temos leis que visam proteger as crianças, leis que levam até as prisão o infrator, ou o que for denunciado por causar maus tratos a um menor. No entanto, vemos que a criança de hoje tende a crescer solta, mais liberada. Vemos, por exemplo, uma menina ou menino se tornar mãe ou pai precocemente. Vemos meninos empunhando armas mostrando que já sabem o que fazer com elas. Vemos adolescentes usando drogas e bebidas alcoólicas tanto quanto os adultos, Vemos tantas coisas... vemos crianças abandonadas, algumas antes mesmo de serem formadas no ventre...


Instruir a criança no caminho em que deve andar, é desde cedo mostrar o valor e a grandeza da PALAVRA DE DEUS e como Deus o nosso PAI CELESTE ama e se preocupa com as crianças desejando que cresçam saudáveis fisicamente e bem formadas espiritualmente. São tantas as passagens, desde o Velho Testamento, que mostram a eficácia dos ensinos bíblicos na formação da criança e no acompanhamento em todas as etapas da vida que, para mim, não seria necessário existir mais nenhuma lei, mas infelizmente, mesmo com tantas leis existentes, contemplamos um quadro do mundo atual cada vez mais assustador.


Neste quadro, onde a principal figura é a criança, aquela de quem “antigamente de dizia ser o homem de amanhã”, pintada com cores tristes. A cor marrom da sujeira e da falta de higiene; a cor roxa da violência, da criança violentada e ou que aprendeu a violência, do trabalho infantil e dos maus tratos; vemos o amarelo da fraqueza, da desnutrição e doenças infantis, algumas recebidas dos adultos; a cor cinza das dúvidas, falta de perspectiva na educação e assistência social e saúde, do futuro incerto e a cor dos distúrbios provocados por traumas diversos por abandono por drogas etc. A cor preta pinta os vultos sombrios e perturbadores, as trevas espirituais que penetram nos espaços vazios da vida. Ainda se vê uma cor forte que deveria significar força, vigor, dinamismo, o vermelho, a cor do sangue que sai de um corpo inerte tão precocemente, jogado, violentado... perfurado a balas.Ufa! Não quero mais olhar este quadro, a não ser depois, se eu puder acrescentar pinceladas vibrantes de tinta na cor verde, depois de cercar a figura da criança da tela com a cor que significa ESPERANÇA. Alguém disse que a esperança é a criança de hoje que será de fato o homem segundo o coração de Deus de amanhã (grifos meus) e acrescentar ainda pinceladas na cor azul colocando um céu sobre a cabeça dessa criança e desenhar no horizonte com cores alaranjadas, um sol que desponta no horizonte trazendo vida, justiça e amor.


Voltando mais uma vez à Bíblia, vemos o Senhor Jesus ensinando aos adultos do seu tempo e a nós hoje, a importância de ser CRIANÇA, o que para mim define tudo: 1 Naquela hora chegaram-se a Jesus os discípulos e perguntaram: Quem é o maior no reino dos céus? 2 Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles, 3 e disse: Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.4 Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.5 E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta, a mim me recebe.6 Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e se submergisse na profundeza do mar. (Mateus 18.1-6). Assim vemos a importância que o Senhor dá às crianças.


Um abração a todas as CRIANÇAS...


Pr. Orlando S. Cirqueira

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

IGREJA - REALIDADE ESPIRITUAL E ORGANIZACIONAL

Por Rodolfo Montosa

Temos percebido uma constante e crescente tensão entre dois extremos na liderança cristã-evangélica. De um lado, aqueles que passo a chamar de “profetas espiritualistas”, porque, em nome da essência relacional do evangelho, da sublimidade da missão, da profundidade existencial do conteúdo bíblico e da adoração contemplativa, sacam seu arsenal verborrágico contra toda e qualquer expressão organizacional da Igreja, fixando-se, obcecadamente, em comparação inexata e parcial com empresas de mercado. Do outro lado, aqueles que passo a chamar de “líderes pragmáticos”, porque em nome do reino de Deus, da carência dos necessitados, do cumprimento de seu chamamento e de sua própria visão, voltam-se, alucinadamente, para a obtenção de resultados objetivos em seus ministérios, ignorando, por completo, a crítica dos primeiros ou qualquer outro tipo de reflexão teológico-bíblica, por considerarem iniciativas desse tipo absoluta perda de tempo. Quem, afinal, está certo?

Simultaneamente, os dois e nenhum. Sendo assim, passemos a algumas questões.Crentes são clientes? Congregação é uma franquia? Pregação é marketing? Apelo é fechamento de vendas? Aconselhamento, ensino e orações são serviços prestados? E o que dizer do dízimo, seria o pagamento pelos serviços? Contudo, têm empregados, recolhem encargos, têm CNPJ, fazem sua contabilidade, têm fluxo financeiro constante de recebimentos e pagamentos, acumulam patrimônio, realizam assembléias, fazem prestação de contas, localizam-se em um endereço estratégico, estão na lista telefônica, contratam, destratam e muito mais. O que é isso, então? Simultaneamente, a realidade espiritual e organizacional da Igreja.

Na realidade espiritual, tudo está centrado em Cristo: sua morte sacrificial, sua ressurreição, seu perdão, nosso arrependimento, nossa confissão, a reconciliação, o reaprendizado, a transformação, a constatação externa da mudança interior, o testemunho, a divulgação dessa graça, a permanente renúncia, o crescimento espiritual, o relacionamento renovado com Deus e com o próximo.

Na realidade organizacional, tudo está centrado nas pessoas: a regularidade dos encontros, seu conteúdo, o atendimento das necessidades, a formação educacional, o local, o horário, o programa, o som, as cadeiras, a decoração, os compromissos financeiros conseqüentes, os desafios para alcançar outros, a mobilização para fora, o senso do ir, do fazer acontecer, do se importar.

O grande desafio para todos, então, é conciliar essas duas realidades concomitantes. Não se levantar contra uma, como forma de exaltar a outra. Muito menos focalizar uma e ignorar a outra. Buscar as motivações santas e íntegras do coração na melhor excelência e destreza das mãos.

Se os espiritualistas insistirem em ignorar a realidade organizacional da Igreja, agindo inconseqüentemente, sem buscar resultados para o reino de Deus, por favor, renunciem seus salários, doem o patrimônio acumulado, dispensem os empregados, rasguem as atas, abandonem os programas de ensino, as liturgias programadas, os planos futuros, etc. Estão convidados à frustração ministerial. Mas não se esqueçam de apagar as luzes no final.

Se os pragmáticos insistirem em ignorar a realidade espiritual da Igreja, agindo sem temor e santidade, por favor, aproveitem ao máximo tudo o que arrecadarem, insuflem-se ao extremo do prazer da autopromoção, pois, naquele dia, muitos dirão a Jesus: “Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres? Então, Ele lhes dirá claramente: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim, vocês que praticam o mal!’”.

Aos que buscam o cumprimento integral de seu chamamento, mesmo sabendo da permanente tensão dessas realidades, busquem com alegria e com o coração o ministério de pastor, aprendendo e reaprendendo conforme os dons do Espírito distribuídos na Igreja, liderando e conduzindo com excelência. Entendam a importância da equipe que complementa e viabiliza a continuidade da missão. Respeitem as leis naturais do organismo e da organização. Tenham piedade e competência. Contemplem-se na adoração e atuem com responsabilidade social. Sejam servos e mordomos. Manejem bem a Palavra da Verdade e administrem as finanças com prudência e inteligência. Tenham toda a iniciativa no servir e toda a dependência de Deus no liderar. Vivam com sabedoria e intensidade as realidades espiritual e organizacional da Igreja.

O autor é diretor do Instituto Jetro.

http://eticaeliderancacrista.blogspot.com/2010/09/igreja-realidade-

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ricos e milionários para a glória de Deus?

Amados, repasso este artigo de Pablo Massolar.
Vamos pensar sobre isso.


Ricos e milionários paraa glória de Deus?

Preciso confessar minha intolerância religiosa e politicamente incorreta. Sim! Porque se não confessá-la, neste momento e canal, estarei negligenciando historicamente tudo o que creio segundo a simplicidade do que se aprende pela verdade, transparência e honestidade em Jesus e também do que estou convencido ser meu compromisso profético de denunciar o engano.
É a mesma intolerância que motivou o Senhor a chamar alguns religiosos de seu tempo de "raça de víboras", "sepulturas pintadas" e "lobos enganadores". Este é o zelo pela verdade a ponto de virar a mesa dos cambistas do templo e chamá-los publicamente de ladrões e salteadores. Não eram simples religiosos, eram aqueles que ditavam as regras no seu tempo, jogavam as cartas do jogo de dominação e manipulação do povo, assentavam-se nos primeiros lugares da sinagoga/templo, homens cuja "santidade" e "poder de Deus" eram medidos/avaliados somente pela aparência, externamente, pelo tamanho dos filactérios e franjas das roupas que usavam; eram aqueles que gostavam de orar em pé durante os cultos para serem vistos e admirados pelos outros homens ou para demonstrar um poder que julgavam ter [e não tinham].
Sem rodeios, apesar das duras palavras, mas em profundo amor, Jesus denunciava o pecado fosse ele institucional ou pessoal; olhando nos olhos de quem quer que fosse, desmascarava o que ele sabia ser a perversão da vida e do convite amoroso de Deus no encontro com o homem.
Esta semana vi escrito em um outdoor de uma grande e famosa igreja do Rio de Janeiro a frase: "Deus está levantando ricos e milionários para a Sua Glória. (...) Venha ser um deles", havia também, estampada, a foto do pastor... (Ops!) eu disse pastor? Desculpe! Agora ele foi consagrado a apóstolo...
Pois, é! Não vou discutir a apostolicidade do nosso irmão, mas meu lamento e espanto, semelhante ao do apóstolo Paulo na carta aos Gálatas, quando ele diz: "Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho..." é perceber como uma grande parcela dos pastores/religiosos hoje estão cedendo à tentação de transformarem as pedras em pães, jogarem-se dos pináculos de seus templos midiáticos e se ajoelharem diante da "grandeza" e da Prosperidade para conquistarem a glória das cidades e reinos deste mundo.
Oro sinceramente para que ele e todos estes sacerdotes, profetas, missionários e apóstolos tenham tempo de se arrepender e crer no Evangelho simples de Jesus, a fim de encontrarem misericórdia e também [se possível] ensinar o caminho de volta aos seus discípulos, mas não posso ficar calado.
Deus não precisa fazer alguém rico ou milionário para ser glorificado, servido ou conquistar a terra. Já cantava inspiradamente o poeta: "a sabedoria mora com gente humilde (...)", mas quem consegue discernir este tempo sabe que o engano já se instalou no coração e esfriou o amor de quase todos. A proposta daquele outdoor pareceu-me não somente absurda e mentirosa, mas revela a grande iniqüidade e potestade camuflada de piedade e "bênção". Erra não só quem faz o convite para participar dos cultos a Mamom, mas também quem o cultua, serve-o com seus dízimos e ofertas e sobe as escadas dos pináculos atrás de seus líderes e guias espirituais na intenção de receber a mesma glória e poder deste mundo.
Sinto profundo constrangimento por esta geração perversa que só consegue ver "Deus" na riqueza e na troca, na barganha, na compra da "bênção". Este "Deus" não é o meu Deus, não creio em um "Deus" que apenas seja Deus se for servido por ricos e milionários. Não creio em um "Deus" que expressa sua glória somente para aqueles que podem pagar por ela.
Eu creio no Deus que se fez carne, que ao contrário do desejo de alcançar a glória para cima, pelo domínio, através da glória dos homens e do mundo, preferiu o caminho inverso e se rebaixou até se confessar como servo humilde.
Os que vivem de fato para a glória de Deus podem até possuir algum bem (ou bens) neste mundo, podem por acaso ser chamados de ricos, milionários, mas seu coração certamente não estará no acúmulo de tesouros, muito menos no prazer de serem considerados como tais. Os que vivem e expressam a glória de Deus são os simples, os misericordiosos, os limpos de coração; aqueles que mesmo não possuindo prata nem ouro sabem expressar o bem e a glória de amar a Deus não pelo que Ele pode dar, mas pelo Dom da vida em abundância vivida gratuitamente.
Lúcifer foi contaminado pelo brilho e ganância do seu próprio comércio, aliás este foi um dos motivos de sua queda. A avareza que derruba querubins facilmente derruba apóstolos e patriarcas, ainda nos dias de hoje. A denúncia que o apóstolo Pedro fez em sua comunidade neotestamentária é atual e verdadeira: "Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.
E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, FARÃO COMÉRCIO DE VÓS, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme." (2 Pedro 2.1-2)
Ainda dá tempo de voltar ao caminho da cruz e do arrependimento. Quem tem ouvidos para ouvir?

O Deus que é glorificado sem som e sem palavras pela obra de suas mãos te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Pablo Massolar

Nota importante: Jesus ensinou a dar de graça o que recebemos de graça. Se esta mensagem, de alguma forma, lhe fez bem, então provavelmente ela poderá fazer bem para outras pessoas que você conheça. Gostaria de sugerir, se não for constrangimento para você, que compartilhasse e encaminhasse este e-mail para o seu círculo de amigos e conhecidos. Fazendo isto você potencializa, em muito, o alcance da Palavra que já fez tanto bem aos nossos corações.Leia outros artigos em http://www.ovelhamagra.com/

Ricos e milionários paraa glória de Deus?

Ricos e milionários paraa glória de Deus?

Preciso confessar minha intolerância religiosa e politicamente incorreta. Sim! Porque se não confessá-la, neste momento e canal, estarei negligenciando historicamente tudo o que creio segundo a simplicidade do que se aprende pela verdade, transparência e honestidade em Jesus e também do que estou convencido ser meu compromisso profético de denunciar o engano.
É a mesma intolerância que motivou o Senhor a chamar alguns religiosos de seu tempo de "raça de víboras", "sepulturas pintadas" e "lobos enganadores". Este é o zelo pela verdade a ponto de virar a mesa dos cambistas do templo e chamá-los publicamente de ladrões e salteadores. Não eram simples religiosos, eram aqueles que ditavam as regras no seu tempo, jogavam as cartas do jogo de dominação e manipulação do povo, assentavam-se nos primeiros lugares da sinagoga/templo, homens cuja "santidade" e "poder de Deus" eram medidos/avaliados somente pela aparência, externamente, pelo tamanho dos filactérios e franjas das roupas que usavam; eram aqueles que gostavam de orar em pé durante os cultos para serem vistos e admirados pelos outros homens ou para demonstrar um poder que julgavam ter [e não tinham].
Sem rodeios, apesar das duras palavras, mas em profundo amor, Jesus denunciava o pecado fosse ele institucional ou pessoal; olhando nos olhos de quem quer que fosse, desmascarava o que ele sabia ser a perversão da vida e do convite amoroso de Deus no encontro com o homem.
Esta semana vi escrito em um outdoor de uma grande e famosa igreja do Rio de Janeiro a frase: "Deus está levantando ricos e milionários para a Sua Glória. (...) Venha ser um deles", havia também, estampada, a foto do pastor... (Ops!) eu disse pastor? Desculpe! Agora ele foi consagrado a apóstolo...
Pois, é! Não vou discutir a apostolicidade do nosso irmão, mas meu lamento e espanto, semelhante ao do apóstolo Paulo na carta aos Gálatas, quando ele diz: "Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho..." é perceber como uma grande parcela dos pastores/religiosos hoje estão cedendo à tentação de transformarem as pedras em pães, jogarem-se dos pináculos de seus templos midiáticos e se ajoelharem diante da "grandeza" e da Prosperidade para conquistarem a glória das cidades e reinos deste mundo.
Oro sinceramente para que ele e todos estes sacerdotes, profetas, missionários e apóstolos tenham tempo de se arrepender e crer no Evangelho simples de Jesus, a fim de encontrarem misericórdia e também [se possível] ensinar o caminho de volta aos seus discípulos, mas não posso ficar calado.
Deus não precisa fazer alguém rico ou milionário para ser glorificado, servido ou conquistar a terra. Já cantava inspiradamente o poeta: "a sabedoria mora com gente humilde (...)", mas quem consegue discernir este tempo sabe que o engano já se instalou no coração e esfriou o amor de quase todos. A proposta daquele outdoor pareceu-me não somente absurda e mentirosa, mas revela a grande iniqüidade e potestade camuflada de piedade e "bênção". Erra não só quem faz o convite para participar dos cultos a Mamom, mas também quem o cultua, serve-o com seus dízimos e ofertas e sobe as escadas dos pináculos atrás de seus líderes e guias espirituais na intenção de receber a mesma glória e poder deste mundo.
Sinto profundo constrangimento por esta geração perversa que só consegue ver "Deus" na riqueza e na troca, na barganha, na compra da "bênção". Este "Deus" não é o meu Deus, não creio em um "Deus" que apenas seja Deus se for servido por ricos e milionários. Não creio em um "Deus" que expressa sua glória somente para aqueles que podem pagar por ela.
Eu creio no Deus que se fez carne, que ao contrário do desejo de alcançar a glória para cima, pelo domínio, através da glória dos homens e do mundo, preferiu o caminho inverso e se rebaixou até se confessar como servo humilde.
Os que vivem de fato para a glória de Deus podem até possuir algum bem (ou bens) neste mundo, podem por acaso ser chamados de ricos, milionários, mas seu coração certamente não estará no acúmulo de tesouros, muito menos no prazer de serem considerados como tais. Os que vivem e expressam a glória de Deus são os simples, os misericordiosos, os limpos de coração; aqueles que mesmo não possuindo prata nem ouro sabem expressar o bem e a glória de amar a Deus não pelo que Ele pode dar, mas pelo Dom da vida em abundância vivida gratuitamente.
Lúcifer foi contaminado pelo brilho e ganância do seu próprio comércio, aliás este foi um dos motivos de sua queda. A avareza que derruba querubins facilmente derruba apóstolos e patriarcas, ainda nos dias de hoje. A denúncia que o apóstolo Pedro fez em sua comunidade neotestamentária é atual e verdadeira: "Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.
E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, FARÃO COMÉRCIO DE VÓS, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme." (2 Pedro 2.1-2)
Ainda dá tempo de voltar ao caminho da cruz e do arrependimento. Quem tem ouvidos para ouvir?

O Deus que é glorificado sem som e sem palavras pela obra de suas mãos te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Pablo Massolar

Nota importante: Jesus ensinou a dar de graça o que recebemos de graça. Se esta mensagem, de alguma forma, lhe fez bem, então provavelmente ela poderá fazer bem para outras pessoas que você conheça. Gostaria de sugerir, se não for constrangimento para você, que compartilhasse e encaminhasse este e-mail para o seu círculo de amigos e conhecidos. Fazendo isto você potencializa, em muito, o alcance da Palavra que já fez tanto bem aos nossos corações.Leia outros artigos em www.ovelhamagra.com

sexta-feira, 30 de julho de 2010

VIGIAI E ORAI




O ataque terrorista aos EUA no dia 11 de setembro do ano de 2001 foi algo terrível e injustificável. Investigações posteriores revelaram que o governo americano tinha indícios de que um ataque daquelas dimensões estava para acontecer. Há suspeita de que o governo tenha ignorado ou, no mínimo, minimizado tais informações, relaxando uma vigilância que poderia ter evitado ou amenizado a terrível tragédia que atingiu o país
A questão fundamental que se levantou em todo o mundo foi com respeito à necessidade devigilância. Ninguém, em qualquer parte do mundo pode desprezar a vigilância, imaginando estar seguro e ser inatingível
Mas a vigilância não é algo que se aplica somente aos atos de guerra ou terrorismo. A Bíblia adverte por diversas vezes o cristão a viver em estado de vigilância, correndo o risco de ser pego de surpresa e terrivelmente derrotado. Destaco 3 razões apresentadas na Bíblia para nossa vigilância constante:

1.Devemos vigiar porque estamos em guerra - Ef 6.10-12; 1Pe 5.
Temos que vigiar porque somos ALVOS! Há um inimigo chamado diabo ou satanás e o seu alvo é nos atingir e derrotar totalmente. Esse inimigo é astuto e não descansa. A falta de vigilância é um sintoma de que perdemos a perspectiva da guerra ou subestimamos o poder do inimigo.

2.Devemos vigiar porque somos fracos. Mt 26.41
A vigilância é um reconhecimento de vulnerabilidade. É admitir que somos passíveis de ser surpreendidos e derrotados pelo inimigo. Precisamos de vigilância porque admitimos a possibilidade de cair.

3.Devemos vigiar porque o julgamento de Deus é repentino. Mc 13.33-37; 1Ts 5.1-6
(Ilustração - Os dias de Noé - Mt 24.37-3O retorno de Jesus Cristo é uma promessa garantida mas totalmente indefinida quanto ao tempo em que ocorrerá. A incerteza quanto ao momento exato deve nos levar à uma vida de vigilância, pois, a 2a. Vinda de Cristo está associada a prestação de contas e juízo. Vigiar aqui significa andar de modo digno de Deus, com atitude e comportamento irrepreensíveis. (2Pe 3.9-11;14). Vigilância aqui significa manter a "casa em ordem". Devemos lembrar também que ninguém conhece a hora da morte e esse é um meio rápido de nos levar a presença do Juiz de toda a Terra.
A hora de renovar a vigilância espiritual é agora! E isso significa colocar a vida em ordem. Temer a Deus. Crer em suas promessas.

Pr.Marcelo Correia e Silva

Igreja Batista Nova Aliança

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Senhor é o meu Pastor

O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes.
Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma, guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte não temerei mal algum, por que tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa para mim na presença de meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo e faz meu cálice transbordar. Sei que tua bondade e misericórdia me seguirão todos os dias de minha vida e estarei sempre na casa do Senhor enquanto eu viver.
Clique nesse endereço abaixo e ouça este salmo http://www.youtube.com/watch?v=Du91ZYS23Js

Não importa a nossa idade. O quanto sejamos cuidadosos ou as nossas experiências de vida.
O fato é que precisamos de um pastor sobre as nossas vidas.
Alguém que cuide de nós, que nos aceite e ensine. Alguém que de longe conheça os altos e baixos de nossas emoções e na hora daquele choro silencioso ele sempre vai ser o primeiro a ouvir e saber. Ainda aquela lágrima quente que não consigamos reprimir será como um desabafo de nossa alma; mas os olhos ainda marejados olhará para o alto na certeza de que os olhos desse sublime pastor estará sobre nós. O conforto dessa presença e a segurança de suas mãos nos fará sossegar. O Senhor Deus é o meu pastor... Seu olhar terno e suas mãos consoladoras sempre estiveram sobre nós desde o nosso nascimento. quando crianças; quando jovens, na idade adulta quando construímos nossos ideais ou mesmo na velhice e já o vigos da juventude nos falta. Ele é o nosso pastor.Ao final de toda beleza poética dessa oração o salmista que, também é rei, é guerreiro, é pastor, é homem, mas nos dá uma lição de humildade reconhecendo que contudo o que é precisa do cuidado desse Pastor amado e encerra dizendo que estará sempre na casa do Senhor. Essa é uma declaração daquele que reconhece a Deus como Senhor e Pastor sobre sua vida e nessas palavras diz ao Senhor que estar ali é experimentar delícias perpétuamente. “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente.” Salmos 16:11Ainda adolecente eu vi pela primeira vez essa ilustração acima do pastor estendendo a mão para socorrer a ovelhinha num pequeno livreto que recebi, chamado " AUXÍLIO DO ALTO" e que tinha uma coletânea de versículos bíblicos selecionados. Hoje, aos 53 anos, ainda tenho o prazer e confiança de dizer que O Senhor é o meu pastor e que a cada dia sinto o conforto de sua presença. Não raras vezes relembrando passagens de minha vida, antigas e recentes, digo com alegria: " Foi Deus, foi sua mão ali... Foi sua Palavra... Foi a sua proteção naquele momento... foi a sua inspiração..."Você também pode recorrer a esse bom pastor.
Peça-lhe ajuda e experimente a sua doce presença.
Agora diga comigo: _ O Senhor é o meu Pastor!!!